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Prefeitura vai recuperar mais de 7 mil m² de área degradada
Serão plantadas mais de 700 mudas de árvores de espécies nativas da Mata Atlântica
Com sanção do prefeito de um crédito especial no valor de R$ 605 mil nesta semana a Secretaria de Meio Ambiente vai colocar em prática o Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD) de mais de 7 mil m² do local conhecido como Cascalheira do Morro Pelado. Além de correções no solo e a adequação de taludes, mais de 700 mudas de árvores serão plantadas para recuperar o local.
O Plano prevê diversas medidas para reverter os danos causados no meio ambiente. Um levantamento apontou que a atividade causou a perda da camada superficial de solo, perda da biodiversidade e a falta de proteção do solo e o consequente aumento no deflúvio superficial e da erosão.
O PRAD prevê três passos importantes no processo de recuperação. O primeiro será o retaludamento – que é a correção da inclinação de declives causados pela extração – a condução adequada da água proveniente de chuvas e a revegetação do local.
Nos taludes serão realizados cortes nas partes mais elevadas, o que vai proporcionar uma regularização da superfície e a recomposição artificial das condições topográficas.
Para a revegetação serão utilizadas espécies nativas da Mata Atlântica. A maioria das mudas que serão plantadas são de 48 espécies pioneiras – aquelas consideradas mais resistentes – como Pata de Vaca, Embaúba, Jacarandás, Primaveras e Ipês brancos, amarelos e roxos. Também serão plantadas árvores de 32 espécies não pioneiras como Perobas, Angicos e Sibipirunas.
O Secretário de Meio Ambiente afirma que o plantio de diversas espécies nativas deve promover a melhoria das condições do solo, o aumento da biodiversidade e a melhoria das condições de escoamento da água da chuva. “Nosso objetivo é efetivar o Plano de Recuperação de modo a deixar a Cascalheira o mais próximo possível de seu estado natural”, conta o secretário.
Entenda o caso
Em 2005 o município de Águas de Lindoia foi notificado pelos órgãos ambientais sobre a extração ilegal de cascalho da área. Uma Ação Civil Pública chegou a ser protocolada pelo Ministério Público Federal (MPF) para exigir o reparo dos danos ambientais causados pela atividade. Estudos indicam que o volume de cascalho extraído do local é de 37 mil m³, o equivalente a 7,5 mil caminhões basculantes.
Após dez anos, em janeiro de 2015, um Termo de Compromisso e Ajustamento de Conduta foi assinado entre o MPF e a administração da época. No final de 2017 a atual administração conseguiu a aprovação do Plano pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e encaminhou para a Câmara Municipal um projeto de lei abrindo créditos orçamentários para a execução da obra.
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