Durante o final de semana os voluntários da Defesa Civil trabalharam para conter um incêndio na mata que fica ao lado da Caixa D´Água, onde vivem cerca de 100 pessoas. Abafadores, sopradores um caminhão pipa do Saae Ambiental, o caminhão do Corpo de Bombeiros e membros do Conselho de Segurança estiveram no local para apagar o fogo. Devido a vários focos e ao clima muito seco, as equipes tiveram que voltar ao local por quatro vezes ao longo do final de semana.
“Ficamos durante o sábado por várias horas e evitamos que o fogo chegasse até as casas. Conseguimos proteger as pessoas e seus pertences, evitando uma tragédia”, afirmou o coordenador da Defesa Civil, Eduardo D´Aragona, que agradeceu a todos que participaram dos esforços para conter as chamas. “Foi um importante trabalho e os esforços foram decisivos para garantir a proteção às vidas”, destacou.
Segundo Joel Batista, voluntário da Defesa Civil, o difícil acesso ao local e a proximidade entre as casas e a mata foram obstáculos para o trabalho dos voluntários. O caminhão do Corpo de Bombeiros teve dificuldades para acessar a área do incêndio.
Ainda de acordo com o órgão, nenhum morador ficou ferido e nenhuma das residências foi atingida pelas chamas. A defesa civil orientou os moradores a deixar o local, ao menos até que a fumaça se dissipasse. O local é considerado de risco pelas autoridades municipais.
Casas
As famílias que vivem no local estão numa lista de prioridade para programas habitacionais do município. Um projeto que prevê a construção de 50 casas no Bairro das Casas Populares vai abrigar as famílias que vivem no local. A obra havia sido paralisada e a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) está assumindo a construção. Segundo a Secretaria de Obras, uma licitação para definir uma nova empresa para empreitar a obra foi realizada e os trabalhos no local devem ser retomados nas próximas semanas.
“Esta é uma área de risco, não apenas por causa de incêndios, mas também por causa das chuvas. É preciso que o Estado agilize a construção destas casas e que estas famílias se mudem para um local seguro”, afirmou o coordenador da Defesa Civil Municipal.
Águas de Lindóia