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Meio Ambiente e Agricultura - Segunda-feira, 07 de Agosto de 2017

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Prefeitura mobiliza produtores rurais para evitar casos de raiva em bovinos e equinos

Prefeitura mobiliza produtores rurais para evitar casos de raiva em bovinos e equinos


Prefeitura mobiliza produtores rurais para evitar casos de raiva em bovinos e equinos

Preocupada com o ressurgimento de casos de Raiva em animais de fazenda, a Prefeitura Municipal de Águas de Lindóia, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, com apoio da Vigilância Epidemiológica, vai realizar uma ação de conscientização em proprietários de animais da zona rural do município. A prefeitura está em alerta, já que desde 2002 não havia registro de casos da doença em bovinos, equinos ou suínos.

Neste ano foram confirmados dois casos no Município, sendo um bovino no bairro dos Palmeiras e mais recentemente um equino no bairro dos Pimenteis. Na região, casos da doença em animais não eram registrados desde 2002, segundo a Vigilância Epidemiológica. Desde 2012 outros Municípios da região vêm registrando casos da doença, principalmente em bovinos e equinos.

A principal medida de prevenção fundamental é a vacinação periódica dos animais da zona rural. A recomendação é vacinar os animais (bovinos e eqüinos) a partir dos 3 meses de idade, com reforço após 30 dias, e revacinação a cada 6 meses. A vacina pode ser adquirida no comércio e custa cerca de R$ 15,00 a dose.

A doença

A Raiva é causada por um vírus que afeta mamíferos como equídeos (cavalos, mulas, jumentos), bovinos (bois), ovinos (carneiros), caprinos (cabras), suínos (porcos), cães, gatos e animais silvestres. Apesar de também infectar roedores urbanos, desde ratazanas a camundongos e hamsters, e coelhos, estes são considerados de baixo risco na transmissão da Raiva para o ser humano.

Na zona rural, o principal transmissor da Raiva para os animais domésticos é o morcego hematófago, popularmente conhecido como “morcego vampiro”. Os animais susceptíveis podem incubar a doença por período que varia de algumas semanas a meses, sem apresentar nenhum sintoma.

Os sinais clínicos em bovinos e equinos costumam ser acompanhados de dificuldade locomotora seguida de paralisia dos membros. Os animais se debatem no chão e apresentam movimentos semelhantes a caminhada, podendo apresentar salivação. Raramente, podem se tornar agressivos.

Devido ao risco, a recomendação das autoridades de saúde é para que as pessoas evitem o contato com a boca do animal, já que o vírus é eliminado na saliva. EWm caso de suspeita da doença em animais domésticos, a recomendação é para que as crianças não se aproximarem do animal até que a hipótese seja descartada por um Médico Veterinário.

Em caso de contato com a saliva de animais, seja o caso suspeito ou confirmado, a orientação é para que a pessoa lave imediatamente as mãos ou as partes do corpo que tiveram contato utilizando água e sabão, devendo procurar um posto de saúde para avaliação.

Morcegos

A descoberta de abrigos, tocas e cavernas que abriguem morcegos hematófagos deve ser notificada à Secretaria Municipal de Saúde e Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente. Neste caso, as autoridades acionam Escritório de Defesa Agropecuária (EDA) da Secretaria de Estado de Agricultura e medidas para o controle da colônia são adotadas.

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