Devido ao desequilíbrio financeiro herdado pela atual administração, prefeitura estuda pagar valor referente a 30% do valor total neste primeiro momento. Percentual foi solicitado por vereadores que estiveram reunidos com o prefeito

O prefeito quer definir no início da próxima semana a forma pela qual a prefeitura retomará o pagamento do subsídio para o transporte que é concedido a alunos de cursos técnicos e universitários. Os pagamentos deverão ser feitos a partir de maio para os 226 alunos que realizaram o cadastro em março.

Devido a crise financeira, a proposta inicial da prefeitura era de retomar o pagamento em 20% do valor total. Porém, a partir de um pedido feito por sete vereadores que estiveram reunidos com ele na prefeitura na tarde de ontem (terça-feira, dia 11), o prefeito decidiu pedir uma reavaliação ao Secretário de Finanças.

Um novo estudo de impacto financeiro com o valor do subsídio chegando a 30% está sendo realizado e deve ser entregue no início da próxima semana. Se contar com o aval do setor financeiro o prefeito deverá atender a solicitação dos vereadores. A secretária de educação, Creusa Mazarin, também fez um ofício na semana passada solicitando o mesmo percentual para os estudantes.

Em fevereiro, o prefeito havia se comprometido com os alunos em retomar os pagamentos dentro de um cronograma financeiro viável para a prefeitura. Com a retomada a partir de maio, ele cumprirá este primeiro compromisso com os alunos. “Ainda temos uma situação financeira que expira cuidados, mesmo após tantos progressos. Queremos garantir o pagamento em dia aos estudantes, mesmo que neste primeiro momento não cheguemos a um percentual maior. Quando chegarmos a um equilíbrio financeiro certamente vamos conseguir aumentar o valor do subsídio”, justificou o prefeito durante a reunião.

O subsídio deverá ser novamente pago para estudantes de nível superior e de cursos técnicos profissionalizantes que preencheram o cadastro e apresentaram a documentação exigida pela lei. Para fazer jus ao beneficio os alunos devem estar devidamente matriculados e com frequência em cursos de graduação ou técnicos profissionalizantes distantes até 100 km do município terão direito ao benefício. No ano passado o programa teve cortes e os estudantes não receberam o benefício no segundo semestre inteiro.